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AULA 9 - OS FASCISMOS

O   fascismo surgiu na Europa no século XX e teve dois movimentos principais, o fascismo italiano e o nazismo alemão. O nome vem do latim "fascio", nome dado a um feixe de varas usado para castigar os inimigos pelos soldados romanos. Se caracterizou por ser uma ideologia baseada no patriotismo e no autoritarismo, com um grande poder militar.  Na Itália, Benito Mussolini, chamado de "dulce", era o grande líder do fascismo no país e implementou em 1922 a ideologia fascista durante seu governo. O governo de Mussolini era altamente controlador, um dos aspectos dos ideais fascistas, só eram mantidos na sociedade quem jurava ser leal ao líder, qualquer movimento que se opusesse às suas ordens eram punidos severamente.   No mesmo período, Adolf Hitler liderava o regime nazista na Alemanha, em um grupo formado por ex-combatentes da Grande Guerra que buscavam vingança pela derrota e almejavam erguer um império chamado III Reich. Eles impuseram uma ideologia xenofóbica, racis...

AULA 8 (VÍDEO) - A CRISE DE 1929

A  Crise de 1929 , ou a  Grande Depressão , foi uma intensa crise econômica acontecida em 1920 que abalou o mundo capitalista, sendo entendida por vários estudiosos como uma das maiores da história, marcando o declínio do liberalismo econômico. As causas da crise foram a   superprodução   de   mercadorias  e diversas especulações incertas no  mercado financeiro . No período que antecedia a Grande Guerra, os Estados Unidos já era a maior potência econômica do mundo, o conflito entre as nações europeias propiciou que essa posição fosse ainda mais consolidada, deixando os E.U.A ser responsável por 1/3 da produção industrial. Quando a guerra teve seu fim em 1918, a economia americana dominava o cenário mundial e os índices comprovaram esse domínio. O país detinha 42% de toda a produção de mercadorias do planeta. Além disso, os países presentes na Grande Guerra buscavam recursos para sua reconstrução e fazia constantes empréstimos com os Estados Unidos. A p...

AULA 7 (VÍDEO) - A GRANDE GUERRA

No  século XIX, as  regiões  da Ásia  e  da África eram disputadas entre  grandes potências europeias como Grã-Bretanha, Alemanha, Rússia, França e outros países que dependiam da exploração dessas regiões para seu desenvolvimento econômico. Além dessas disputas territoriais, o nacionalismo foi muito importante na época, quando se tratava do desejo expansionista dos governos, que se utilizavam deste discurso para incitar na população o amor pela pátria e aumentar o número de alistados no exército, servindo também para unir nações. As potências europeias fizeram acordos entre seus exércitos formando a Tríplice Aliança, composta por Alemanha, Império Austro-Húngaro e Itália, e a Entente Cordiale, formada por Inglaterra, França e Rússia.  Nesse tempo ocorreria o período chamado de "Paz Armada", onde essas potências da Europa entravam em uma forte corrida armamentista, gastando grande parte de seu capital econômico investindo na indústria e na ampliação de ...

AULA 6 (VÍDEO) - O TENENTISMO E O GOLPE DE 1930

O tenentismo foi um movimento de oposição ao domínio das oligarquias cafeeiras na política brasileira. Eram formados por militares do Exército que se denominavam "tenentes" e mantinham ideais positivistas e nacionalistas, buscando a retomada da economia e da sociedade brasileira a partir das Forças Armadas. Contudo, o movimento foi inicialmente ignorado pela presidência, que nem se preocupava em tratar do problema, o que gerou revolta dos participantes do movimento.  Em julho de 1922, durante a campanha eleitoral que em disputa estavam Artur Bernardes, apoiado pelo governo e Nilo Peçanha, apoiado pela oposição, explodiu o primeiro movimento militar dos "tenentistas" chamado de a Revolta do Forte de Copacabana. A situação se agravou quando o jornal divulgou cartas escritas pelo candidato Artur Bernardes as quais acusava o exército e ofendia o marechal Hermes da Fonseca, a quem se referia como "sargentão sem compostura". Após a vitória de Artur Bernardes na ...

AULA 5.3 - REVOLTAS E MOVIMENTOS DURANTE A REPÚBLICA OLIGÁRQUICA

Revolta da Vacina Devido a existência de constantes epidemias de várias doenças no país, o presidente Rodrigues Alves nomeou o médico sanitarista Oswaldo Cruz para que este pudesse tomar alguma providência quanto a esse problema. As medidas adotadas por Oswaldo para o combate a peste bubônica foi a organização de um grupo de homens que saiam pela cidade espalhando veneno para ratos e retirando lixo das ruas, contando ainda com um bônus dado em dinheiro para as pessoas que ajudassem na caçada aos ratos, ação apoiada pelo povo. Já no combate a febre amarela, Oswaldo Cruz organizou grupos de funcionários de saúde chamados de "brigadas mata-mosquitos" que, juntamente com a polícia, invadiam prédios e eliminavam os mosquitos causadores da doença. Ainda tinham autorização para internar as pessoas já infectadas e dependendo da situação, demolir os prédios. Essa medida funcionou muito bem, reduzindo a zero o número de casos da doença. Porém um tempo depois, durante a campanha de vaci...

AULA 5.2 - A REPÚBLICA OLIGÁRQUICA E SEUS MECANISMOS

  Em 1898, no governo de Campos Salles, se deu o apogeu da ordem oligárquica no Brasil. As oligarquias cafeeiras comandavam a política brasileira e também o poder econômico do país se utilizando de mecanismos que evitavam possíveis instabilidades políticas e garantiam esse controle. A "política do café com leite", nome referindo-se as economias de São Paulo (café) e Minas Gerais (leite), foi um acordo feito entre o governo federal e as oligarquias estaduais pra que houvesse alternância entre os presidentes da República, um mandato era escolhido um presidente paulista, e no outro um mineiro. Essa aliança entre os dois estados permitiu que fossem mantidos os interesses das oligarquias. Mas era preciso que outros estados também dessem apoio para a continuação desse acordo. É nesse momento que entra em ação a "política dos governadores", um acordo feito entre os estados e o governo federal em que os governadores aceitariam a alternância na presidência por São Paulo e Mi...

AULA 5.1 - O GOVERNO DE PRUDENTE DE MORAIS E A GUERRA DE CANUDOS

  Prudente de Moraes foi o primeiro presidente civil a governar o Brasil. No fim do governo de Floriano Peixoto, ele vence a eleição contra Afonso Pena e consolida a fase conhecida como "A República das Oligarquias", nome que se dá ao período de total domínio dos cafeicultores mineiros e paulistas na política brasileira.  Uma de suas primeiras medidas foi estabelecer a ordem no país colocando um ponto final, pacificamente, na Revolução Federalista, anistiando os líderes do movimento. Ficou conhecido assim, como um governante "pacificador", visto que evitava qualquer tipo de conflito. Ele enfatizava:  “ Sou Prudente no nome, prudente por princípios, e prudente por hábito. Sou também prudente, procurando evitar questões pessoais odiosas .” Ao longo de seu governo resolveu as questões de fronteiras na Região das Missões, colada com a Argentina. Reestabeleceu as relações diplomáticas com países como Inglaterra, França e Portugal. Apresentou uma iniciativa para estabiliz...